sábado, 22 de janeiro de 2011

O medo de Franz Kafka


Cólera, arrebatadora insensatez das palavras como ponta de faca em meu peito , essas palavras eram suas ...o ruído invadindo minha pele, gastas de sofrimento e angustia...
Humilhação senhora medonha era sua companheira em mim...lascas de humano arrancadas como raízes de arvores gigantes com força e vontade...quantas tantas você tirou de mim...
Tantas vezes a calejada frieza era despejada em meus olhos...e você repetindo sem cansaço...eu me escondia no meu canto com meus livros...a solidão me comia...
Era pequeno, chorava manhoso e seu rosto cúmplice de suas mãos sem culpa arrancou do quentinho, e ali, diante à porta trancada vi a imensidão do mundo, me apavorei e o silêncio reinou em meu coração com dor.
O medo foi maior que minha vida meu querido pai...

Eloy
18/12/2010
14:26 

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