segunda-feira, 27 de abril de 2009

Oi é de manhã, o sol bateu no vidro da janela...acordei de mansinho

Tropecei no pequeno móvel próximo a cama...

O dia surgiu assim, vivo...com barulho e movimento.

Depois do dia liguei pra você...

Sua voz pequena chegou suave aos meus ouvidos...

A vida continua assim...o encontro, o desencontro...

Um pequeno sopro...

Eloy






A beleza roubada

Foi num dia e que a chuva casou com o tempo e o sol dormiu entre as nuvens
As lembranças de uma época chegaram.
E o livro na mesa pousava com vontade juntos as pinturas que enfeitavam aquelas páginas coloriam as lembranças da beleza que o tempo roubara...
Hoje o sorriso é tímido diante da sujeira do mundo
A beleza se esconde com vontade de nascer sem temor
São lembranças que conduz o tempo na euforia de um acalanto
A procura da música pequenina que soava com sorrisos verdadeiros de criança.
A beleza sorriu um pouquinho...

Eloy
28/04/2009

Sua carne


Na manhã de inverno meu coração gritou a saudade por você
Chovia e o vento cantava ferozmente as arvores
Meus olhos fixos na paisagem e clamava por sua presença
Mas você não estava lá...

Na tarde daquele dia
Sai pelas ruas vazias sem direção e destino...
E você tomava meus pensamentos ardendo de desejos...

A chuva continuava e cobria meu corpo nu de frio
Onde o silêncio da cidade fazia te desejar ainda mais.
Botei a roupa no corpo, corri sem direção...cansei...Junto com a noite...

E a sua carne me chamava...
Fui para casa, era madrugada fria...e escura...
Lentamente andando com o desejo de te encontrar...
Era de manhã, entrei em meu quarto olhei para cama e vi você nua, o cheiro de seu corpo agiu em mim...olhei para os teus olhos...deitei minha mão em seus lábios...e percorri levemente ao seu sexo. Você respirava de desejo, me puxou com toda força...acordei, mas você não estava lá.

Eloy