quarta-feira, 29 de abril de 2009

A dança...

A vida ficava vazia o dia inteiro no assoalho de madeira que cheirava tempo.

Ali, bem no meio estava com uma cor diferente, era o peso do sagrado carregado de história...

A beleza das luzes se encontrava com os corpos de deuses e deusas,

Os olhares das pessoas a cada noite deixavam pra trás o peso covarde da sujeira do mundo,

As lágrimas saiam sem força, porque aqueles corpos encantavam profundamente a todos

Pela beleza verdadeira e real do homem.

O mundo, a carne o sentimento...

O cinza também dançou...com vontade

E os corações musicavam o querer viver

E no final as lágrimas eram de todos e a dança

Foi o alimento dos corpos e das pessoas

E os corações pulsaram

O ser nasceu novamente...

Maurício Eloy

28/04/2009

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